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Isner e o coronavírus: «O ténis pode ser dizimado por esta pandemia»
O tenista norte-americano John Isner refletiu sobre as consequências que a pandemia de coronavírus pode ter no mundo do ténis:
«Neste momento, estamos todos muito apreensivos, não podemos fazer nada e há muita confusão. Eu tenho a minha opinião e oxalá esteja enganado, mas acho que o ténis vai ser uma das últimas modalidades a voltar ao ativo. (…) As medidas sanitárias vão ter que ser máximas e o ténis exige a deslocação de uma multidão de pessoas de diversas partes do mundo e, nesse sentido, o risco de contagio é muito maior. Estamos dispersos por todo o mundo e talvez uma cidade de um torneio possa ultrapassar o problema, mas pode chegar pessoas de outros países cuja situação pode ser muito pior», revelou, citado pelo Punto de Break.
O veterano norte-americano falou também do tema do adiamento do torneio de Roland Garros para setembro:
«Tomaram uma decisão unilateral, sobrepondo-se à Laver Cup gerando muito problemas em torno da data escolhida. Esta temporada está a ser uma loucura com tudo o que está a acontecer e esta opção (Roland Garros em setembro) não me parece realista», disse.
Isner falou ainda do impacto económico desta crise nos bolsos dos tenistas:
«A maioria dos melhores tenistas do mundo vão estar bem, eu não vou ter problemas mesmo que não se jogue por muitos meses, mas preocupa-me o facto de muitos outros tenistas poderem ficar em dificuldade. O ténis pode ser dizimado por esta crise caso a situação se prolongue e se não forem tomadas medidas de compensação económica», concluiu.
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