Henman: «Ficarei admirado se o Edmund não chegar ao top 10»

Por José Morgado - Dezembro 21, 2018

Tim Henman, antigo top 10 e um dos melhores jogadores britânicos das últimas décadas, falou esta sexta-feira sobre o potencial de Kyle Edmund e as expetativas que tem para o atual número um britânico na próxima temporada.

“O que é mais interessante no Kyle é a margem de progressão que ele ainda tem. Ele alterou o gesto de serviço, mudou o seu jogo de pés e está mais consistente. Bate na bola menos tenso e tudo é muito mais fluido. A direita sempre foi a sua melhor pancada, mas a esquerda já não é apenas uma pancada de colocação. Mas claro que ainda pode melhorar bastante a movimentação e as suas capacidades defensivas”, confessou Henman.

Henman não acredita em Edmund para campeão de Grand Slam já em 2019, mas aponta um número. “É difícil ganhar um Grand Slam. Já foi a uma meia-final, mas há uma série grande de jogadores à sua frente. Em relação ao top 10? É arriscado dizer quando, mas seria uma grande surpresa que o Kyle nunca chegasse a essa elite ao longo da sua carreira. Ou se calhar até mais longe”.

Edmund começa a temporada de 2019 no ATP 250 de Brisbane, na Austrália. Em 2018, desistiu durante o seu encontro dos quartos-de-final.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com