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Halep sem remorsos: «O ténis nunca me faz nada de mal, só me deu coisas boas»
Simona Halep colocou um ponto final na carreira no passado mês de fevereiro, depois de ter enfrentado anos de terror na luta para tentar provar a sua inocência, no teste positivo ao doping.
Foram tempos difíceis e desgastantes para a romena, que levaram a própria a tomar este decisão (a juntar aos problemas físicos), no entanto, numa entrevista ao The National, a antiga número um do mundo garante que não está arrependida e prefere olhar para o que de melhor trouxe o ténis.
CONSCIÊNCIA TRANQUILA
Pensei durante muito tempo em quando tomar a decisão, em quando disputar o meu último jogo, mas, certamente, não a tomei quando entrei em campo para defrontar a Lucia naquele dia. Simplesmente, senti que o meu lugar já não era ali. Sentia-me muito longe fisicamente, tinha lesionado o joelho e via que ainda me doía. Depois de perder o primeiro set, tomei uma decisão e disse: ‘Depois disto vou parar’. Fui depois ter com os meus pais e disse-lhes que queria parar. Eles acharam bem e assim foi a história, mas a verdade é que ninguém o sabia.
MEDO DE SE ARREPENDER?
Nunca questionei a minha decisão, nunca. Provavelmente, isso significa que, dentro de mim, essa era a decisão certa. Mais tarde, agora que penso nisso, sei que fiz aquilo que sentia, sem dúvida, foi o melhor.
EM PAZ COM O TÉNIS
O ténis nunca me fez nada de mal, absolutamente nada de mal. Só me deu coisas e momentos bons. O que aconteceu, aconteceu, e foi apenas comigo, sem cometer nenhum erro. Felizmente, mais tarde tudo ficou provado. O ténis não tem nada a ver com isso, por isso continuo a manter a paixão por ele.
SENTE FALTA DO TÉNIS
Honestamente, tenho um pouco de saudades do ténis, fiquei arrepiada quando entrei no court central destas últimas WTA Finals, ao recordar tudo o que estava em jogo ali, embora reconheça que tudo se vive melhor sem esse stress dos jogos. Já não sofro aquela dor de estômago antes das partidas, isso matava-me. Ser tão emocional afetou-me muito em campo, mas fazia parte de mim e era preciso aceitá-lo.
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