Gastão Elias e o Grupo Mundial: «Pode ser um momento único na história do ténis português»

Gastão Elias, número dois nacional e 90.º mundial, revelou encarar com otimismo a eliminatória de Portugal diante da Ucrânia relativa à segunda ronda do Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis, que decorre entre amanhã a domingo, no CIF, em Lisboa.

Para o jogador da Lourinhã, há vários factores que conspiram a favor da comitiva nacional, nomeadamente o apoio do público, as condições de jogo e a versão menos forte da equipa adversária. “Estamos a jogar com o público e acho que vai correr tudo bem”, disse Elias esta quinta-feira durante o sorteio que o colocou a abrir a eliminatória diante do jogador mais cotado da Ucrânia, Artem Smirnov, 507.º ATP.

“Esperamos encontros um pouco mais fáceis. Obviamente que os dois ou três principais jogadores da Ucrânia não vieram e, portante, em teoria é mais fácil, mas nem por isso deixa de ser complicado. Temos que prestar atenção durante o jogo, porque as surpresas existem e nunca sabe quando pode haver uma”, alertou Elias, colocando, de seguida, os olhos um pouco mais à frente.

“Nós pensamos no Grupo Mundial há muito tempo, é um objetivo que temos há muito tempo. Obviamente que ficámos muito contentes com a equipa da Ucrânia e sabemos que é uma grande oportunidade e que pode ser um momento único na história do ténis português. Temos que aproveitar ao máximo estas oportunidade e esperar que aconteça”, continuou.

“É sempre melhor jogar em casa, temos o publico, um campo que já conhecemos, num cube em que eu treino há muitos anos e onde sempre treinei, desde pequeno, e isso faz diferença. É mais um motivo para melhorar o nosso desempenho”, concluiu.

O jogador da Lourinhã, de 26 anos, defronta Artem Smirnov esta sexta-feira, a partir das 13 horas, naquele que é o primeiro embate do confronto que dita a passagem ao playoff do Grupo Mundial.