Francisca Jorge sobre conterrâneo Sousa: «Sempre gostei muito dele»
Francisca Jorge, de 17 anos e 787.ª da hierarquia WTA, venceu o seu encontro das meias-finais do Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto 2017 e, tal como o seu conterrâneo João Sousa, vai disputar a final este domingo. Em conferência de imprensa, Francisca admitiu olhar para o número um português como um exemplo.
“Sempre gostei muito do João e, sendo de Guimarães, olho para ele como o que eu gostaria de ser, onde eu gostaria de chegar. Tenho de lhe dar os parabéns, claro, e boa sorte. Eu também vou ter a minha final”, começou por dizer a jovem vimaranense, que, ao contrário de Sousa – foi para Barcelona com 15 anos -, nunca lhe passou pela cabeça ir treinar para o estrangeiro naquela idade.
“Aos 15 anos, na altura em que o João foi para Espanha, nunca pensaria que ia chegar ao nível a que estou ou se queria tornar-me profissional ou não. Penso que o momento em que pensei que podia singrar no ténis foi aos 16 anos, um ano depois, por isso na altura ir para o estrangeiro não foi uma opção”, revelou Francisca Jorge, que, para além de treinar, também estuda.
“Estou no 12.º ano. Eu e a Lúcia Quitério, que também está inserida no CAR [Centro de Alto Rendimento]. Estamos em ensino noturno, o que facilita muito. Treino o dia todo, de forma organizada, e à noite temos aulas, três vezes por semana, o que ajuda muito”, explicou Francisca, que no futuro deseja passar pelos torneios do Grand Slam.
“Sinto-me a jogar bem. No futuro gostava de ter o privilégio de jogar um Grand Slam. Mas é preciso comer muita sopa [risos]”, brincou a finalista, que na final encara Maria João Koehler, seis vezes campeã nacional absoluta.