Fognini: «Murray sempre foi arrogante, nunca nos demos bem»

Por José Morgado - Setembro 18, 2020
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Fabio Fognini fez algumas revelações bem interessantes no seu livro autobiográfico lançado esta semana. Em ‘Warning’, o italiano de 33 anos admite aquilo que já se imaginava: ele e Andy Murray… não são grandes fãs um do outro. E a animosidade vem desde pequenos.

“O Murray sempre foi muito arrogante desde miúdo. Era um jogador de amortis e lobs que gozava com todos os outros. Nunca nos demos bem. Somos dois cabeças quentes e dentro de campo sempre nos desprezámos mutuamente”, disparou num dos capítulos do seu livro.

Sobre tenistas com os quais nem sempre simpatizou, Fognini lembrou o caso do seu (agora) bom amigo Andreas Seppi. “Eu e o Seppi não podíamos ser mais diferentes. Ele é do Tirol, é muito calmo e calado. Estou sempre a gozar com ele porque ele nunca ri, nunca se ofende com nada. Quando falo com ele, sinto sempre que estou a falar com uma parede. Quando ele casou, melhorou bastante, começou a sorrir mais e a jogar melhor.”

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com