Feliciano López: «Temos de jogar mesmo que os tops não queiram, ou o ténis morre»

Por José Morgado - Junho 16, 2020
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Feliciano López, que aos 38 anos se mantém no top 100 mundial e é simultaneamente o diretor do Madrid Open, acredita que o ténis tem de voltar ao ativo o mais rapidamente possível por uma questão de sobrevivência dos próprios circuitos e da modalidade. O espanhol espera que o US Open aconteça, mesmo que muita gente não queira competir em Nova Iorque este ano.

“Falo como jogador, mas também como diretor de torneio. Os torneios têm de voltar ou o ténis morre e o ATP não resiste. O US Open tem de ser jogado, mesmo naquele tipo de condições especiais. É um sacrifício não levar fisioterapeuta para o recinto ou ter de fazer as refeições noutros locais, mas são questões menos quando olhamos para o quadro geral. Se Djokovic ou Nadal não quiserem jogar o US Open, penso que ele se deve jogar na mesma. Segundo sei, o Andy Murray está muito entusiasmado”, disparou citado pelo jornal ‘The Guardian’.

López está por estes dias a jogar o Ultimate Tennis Showdown, torneio disputado na Academia de Patrick Mouratoglou, que se prolonga pelas próximas quatro semanas.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com