Federer: «O competidor que havia em mim desapareceu completamente»
Roger Federer até já pode estar retirado mas continua a ser amado por milhões de amantes da modalidade que não esquecem o emocionante adeus na Laver Cup de 2022.
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Foi a despedida que o antigo número um do mundo sempre desejou e, à GQ, voltou a deixar isso bem claro.
O ADEUS QUE SE PEDIA
Quando me retirei em Londres e estive na conferência de imprensa ao lado do Andy, Novak, Rafa e Borg, disse: ‘Eu ser o primeiro a retirar-me é o adequado’. Eu tive o meu tempo sem eles no circuito e agora eles vão ter o seu momento no circuito sem eu estar. Ficaria mal se o Murray, que quase se retirou pela sua anca, ou o Rafa pelos seus joelhos, se tivessem retirado antes. Senti-me feliz por ser o primeiro a ir e desejo que eles possam continuar aí.
LADO COMPETITIVO… DESAPARECEU
O competidor que havia em mim desapareceu completamente. Estou orgulhoso e feliz com o que alcancei e nunca vou esquecer que quando bati o recorde do Sampras ele estava muito tranquilo. Todo o tranquilo que podes estar. Jamais esquecerei isso. Creio que tomas um rol muito diferente quando te retiras. Sentes-te muito satisfeito na tua posição e começas a apoiar o desporto por completo. Penso que não só estamos a competir dentro do espaço tenístico, estamos também a competir na esfera dos desportos, temos de levar o ténis a uma dimensão maior. Estamos a lutar contra a Netflix ou Amazon.
AMADO POR MILHÕES DE ADEPTOS
O público sentia que ia ver algo especial, que jogava de uma forma diferente. Talvez tenha sido uma ponte entre a geração mais antiga, com as esquerdas a uma mão e a geração da força, com um spin espetacular. Talvez tenha sido o favorito de muitos a nível sentimental por esse jogo.