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Federer nunca foi ao país da sua mulher – e a culpa é de Portugal
Ele há coisas. Quando se pensava que Roger Federer já teria dado a volta ao mundo umas 20 vezes, ou não tivesse entrado a bordo do circuito há duas décadas, eis que o suíço de 36 aos admite ter viajado apenas por três dos quatro cantos do mundo.
Em falta está, imagine-se, o país da sua mulher, a Eslováquia. “É horrível, eu sei, prefiro nem falar sobre isso, é mesmo terrível”, disse o campeão de 19 títulos do Grand Slam ao site checo VIP Sport. Federer revelou que chegou a pensar em fazer as malas para viajar para o país de Mirka, em 2011, mas os jogadores portugueses – Rui Machado, Frederico Gil, Leonardo Tavares e João Sousa – estragaram-lhe os planos.
“Havia a possibilidade da Eslováquia derrotar Portugal na Taça Davis, e nós jogaríamos lá. Era a minha oportunidade. Mas os portugueses ganharam”, relembra o atual número dois mundial, que disputou o ATP 250 português quando ainda se disputava no Jamor, em 2008 e 2010.
Em vez de viajar para a Eslováquia e aproveitar para conhecer Bojnice, cidade onde Mirka nasceu, Federer e Stan Wawrinka receberam, nesse ano, a equipa lusa em Berna, para a segunda ronda do Grupo I da Zona Europa/África, vencendo por 5-0, numa eliminatória em que Rui Machado roubou um set ao campeoníssimo suíço.
Regressando à Eslováquia: “Prometo que um dia irei lá”.
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