Federer: «Nesta altura, todos os torneios podem ser o último»

Por José Morgado - Maio 21, 2019

Roger Federer, número três mundial e antigo campeão de Roland Garros (em 2009), desvalorizou a possibilidade de esta poder ser a sua despedida ao Grand Slam francês, que não jogava desde 2015. O suíço de 37 anos admite que, nesta fase da sua vida, qualquer torneio pode sempre ser o seu último, pelo que não vale a pena fazer grandes dramas com a situação…

“Cada torneio nesta altura pode ser o meu último, isso é uma realidade. Mas não chego a Paris este ano a achar que vai ser a última vez que jogo Roland Garros. Quero tanto jogar este torneio como queria há 10 anos. Nada mudou. Não tenho muitas expetativas, mas seria ótimo ganhar alguns encontros, passar a primeira semana”, assumiu Federer citado pelo ‘Express’, vincando a ideia de que isto não é uma despedida. “Seria uma pena que não voltasse cá. E mau sinal…”

Federer voltou a pisar esta terça-feira o Court Philipp Chatrier, quatro anos depois, na companhia do argentino Diego Schwartzman, com quem bateu umas bolas.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com