Federer: «Gosto de ser o centro das atenções, mas nem sempre»

Por José Morgado - Julho 26, 2018
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Roger Federer, detentor de 20 títulos do Grand Slam e para muitos um dos desportistas mais relevantes da história, assumiu que nesta fase da sua vida, com quase 37 anos, há momentos em que necessita de se afastar do circuito para recarregar baterias. Mais de duas décadas na ribalta… cansam a mente.

“Gosto que me venham pedir autógrafos, fotos. Eu era assim quando era jovem e lembro-me sempre disso quando alguém me pede algo. Quero tratar as pessoas como gostava de ser tratado. Eu gosto de ser o centro das atenções e ver que aquelas pessoas me admira, que eu as ajudo em algo nas suas vidas, que significo algo para elas. Mas por vezes é cansativo e preciso de umas pausas, admitiu o suíço.

Federer explica como gosta que sejam as suas férias. “Quando estou fora do circuito, de férias ou a treinar, aí sim não gosto tanto de ser interrompido e abordado. Mas claro que se tal acontecer tento sempre responder a todas as solicitações”.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com