Federer: «Fico mais feliz por ganhar um ATP 250 do que por ir às ‘meias’ de um Masters 1000»

Por José Morgado - Outubro 22, 2018
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Roger Federer, atualmente no terceiro posto do ranking mundial, assumiu esta segunda-feira que, nesta fase da sua carreira, dá muito mais valor aos títulos que conquista, independentemente da categoria dos eventos disputados.

“Estou numa fase da minha carreira em que não penso em objetivos a longo prazo. Não penso nos 24 títulos do Grand Slam, por exemplo, mas gostaria de ganhar o 21.º. Chegar aos 100 títulos [tem 98] seria bonito. Nunca pensei chegar ao número que tenho agora, mas o importante é continuar a divertir-me”, confessou o suíço em declarações à imprensa suíça em Basileia, antes de esclarecer. “Neste momento, acho que ficaria mais feliz a ganhar um ATP 250 do que a chegar às meias-finais de um Masters 1000. É tudo uma questão de planificação”, desabafou.

Federer voltou a abordar o tema da… reforma. “Já não me aborrece muito que se fale disso. Em tempos sim, mas agora já acho normal. Não sei quanto mais tempo vou jogar, se estarei disposto a jogar com dores, se me vou manter saudável. Ainda posso jogar mais três ou quatro anos… ou não.”

 

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com