Federer e as queixas de que a época é longa: «Podia agora sair desta porta e ir de férias»

Por José Morgado - Novembro 15, 2018

Roger Federer, de 37 anos, garante que se sente bem fisicamente no final de uma época desgastante, mas na qual voltou a gerir o seu calendário de modo a tentar estar ao seu melhor nos momentos chave da sua época — Australian Open, Wimbledon e US Open.

O suíço, número três mundial, não entende as constantes críticas de quem considera a temporada demasiado longa e lembra que há maneiras de os jogadores poderem poupar os seus corpos, especialmente a partir de certas idades. “Eu posso levantar-me agora, sair daquela porta e ir de férias. Ninguém me obriga a jogar. Vocês não iriam gostar, nem os fãs, mas é possível”, confessou Federer, que deu este exemplo exagerado para explicar que cada jogador faz o que quer com a sua carreira.

O tema da duração da época voltou a ser levantado nos últimos dias por Alexander Zverev.

 

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com