Federer admite que poderia ser bem mais rico do que é

Por José Morgado - Janeiro 31, 2019

Roger Federer, para muitos o melhor tenista de todos os tempos, é, indiscutivelmente, o jogador que mais dinheiro ganhou — na história da modalidade, não apenas dentro, mas também fora do court. O suíço de 37 anos é desde 2004 o tenista que mais cobra em cachês de presença para torneios ATP 250 e 500, mas admite que poderia ser bem mais rico do que é hoje se as suas prioridades não fossem outras…

“Depois de chegar à liderança do ranking mundial, em 2004, regressei à Suíça e tive uma longa conversa com o meu preparador físico. Ele pediu-me que eu tivesse cuidado e que não fosse atrás do dinheiro fácil dos cachês de presença. Eu poderia ter ido atrás desse dinheiro, mas prometi que jogaria um calendário inteligente. E tem sido assim”, confessou o helvético, agora no sexto posto do ranking ATP.

Federer decidiu voltar a competir em terra batida em 2019, mas não se prevê que dispute muitos torneios nem que procure grandes encaixes financeiros. Durante este mês de fevereiro, vai jogar apenas o ATP 500 do Dubai, onde se prevê que receba um milhão de euros.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt