Entrevista a Diana Shnaider: «Nem sabia que tinham o prémio revelação!»
Florianópolis, Brasil – Diana Shnaider tem apenas 19 anos e iniciou 2023 a lidar com o circuito da WTA e a universidade nos Estados Unidos, mas já atingiu o 60.º lugar do ranking mundial e acumula resultados expressivos no ano. Desde Roland Garros, a russa decidiu deixar o College e focar na sua carreira profissional, algo a que ainda se está a habituar. A sua trajetória na temporada, porém, rendeu ótimos frutos e ainda uma nomeação para Revelação do Ano.
Nesta semana, Shnaider, atualmente no 65.º lugar no ranking mundial, disputa o WTA 125 de Florianópolis e está a gostar sua passagem no Brasil. “Estava muito chuvoso no primeiro dia, mas o tempo é realmente bom. Faz um pouco de vento, o que alivia o calor. A área é tão boa e as pessoas são muito simpáticas“.
Enquanto Shnaider estava em Florianópolis, a WTA revelou que ela tinha sido nomeada como uma das revelações de 2023. A jovem russa conta que foi informada uma semana antes que estaria na disputa e está orgulhosa de ser reconhecida.
“Honestamente, eu nem sabia que eles tinham esse prémio. Recebi um e-mail na semana passada a dizer que eu tinha sido indicada. Eu fiquei bastante surpresa, mas, claro, estou muito empolgada. Mesmo que não ganhe. Eu conheço todas elas, são todas ótimas jogadoras. Estou muito agradecida que eles me viram jogar, viram meu progresso“, destacou.
Melhores momentos da temporada
Shnaider já havia vencido um título de WTA 125 em Montevidéu em 2022, mas foi neste ano que ela começou a aparecer com mais destaque no circuito principal. Ela jogou a chave principal em dois Slams e, em ambos, foi à segunda rodada. No Australian Open, deu muito trabalho para Maria Sakkari e, em Roland Garros, tirou um set de Bia Haddad. Além disso, em setembro, jogou a final do WTA 250 de Ningbo, na China, onde foi derrotada por Ons Jabeur na decisão.
“Acho que vou lembrar o jogo contra a Sakkari a minha vida toda. Foi o meu primeiro Major, foi muito especial para mim. Foi um grande jogo, aproveitei muito. Contra a Bia, também foi um grande jogo. Ela é muito simpática, uma jogadora muito boa. E jogar contra uma outra canhota, foi ótimo”, lembrou. “E Ons é uma jogadora muito difícil de jogar contra, foi a primeira vez que enfrentei ela, foi difícil para mim e ainda mais em uma final“, completou.