[EXCLUSIVO] João Fonseca, Mateus Alves e Thomaz Bellucci: diretor do Rio Open analisa wildcards da edição 2023

Por Bruno da Silva - Fevereiro 16, 2023
wildcards rio open
Divulgação/CBT, Rio Open

Para a edição de 2023 do Rio Open, os três wildcards do quadro principal foram destinados a brasileiros. Eles, porém, têm trajetórias bem distintas. Enquanto Thomaz Bellucci, ex-número 21 do mundo, vai despedir-se dos courts após o ATP 500 do Rio de Janeiro, João Fonseca, 16 anos, e Mateus Alves, 22, – que venceu a Maria Esther Bueno Cup, torneio que vale um convite para o quadro principal -, vão estrear-se em torneios desta magnitude.

Nos últimos anos, nomes como Carlos Alcaraz, Felix Auger-Aliassime e Casper Ruud receberam convites para o quadro principal do Rio Open antes de brilharem no circuito ATP. Desta vez, porém, a escolha foi por tenistas da casa.

Ao Bola Amarela, o diretor de relações do torneio, Ricardo Acioly, o Pardal, diz que os wildcards foram “bem dados” e destacou as características de cada um dos convidados do quadro principal.

“THOMAZ É UM JOGADOR TOP”

São três situações bem distintas. O Thomaz, pela carreira que teve, muito sucesso, um jogador top indiscutivelmente, com vários títulos. Ele teve muita resiliência e seguiu lutando mesmo com altos e baixos. Até pouco tempo atrás, estava jogando torneios pequenos, sem necessidade, mas mostra o quanto ele ama o ténis.

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OS JOVENS

O João (Fonseca) é um menino novo, de 16 para 17 anos. Ele é carioca, vai ter certa pressão, vai estrear em torneios ATP, mas faz parte. Por outro lado, vai se sentir em casa, conhece o Jockey, tudo em volta. O Mateus (Alves) já não é mais um juvenil, está no bolo e acho que é uma oportunidade gigantesca para ele. Ele está ralando muito, teve lesões, mas está trabalhando muito e aproveitou a Maria Esther Bueno Cup. Tentamos dar uma alavancada nos brasileiros com esse torneio. É a oportunidade de eles brigarem e se consolidarem, na quadra, entre os tenistas da chave principal. Ele tem um jogo muito forte.

WILDCARDS ANTERIORES

Temos um histórico muito bom dos nossos wildcards, com Ruud, Aliassime, Alcaraz, Shang… É óbvio que a gente quer dar oportunidade para os brasileiros, infelizmente não tivemos nenhum chegando às semis, mas uma hora vai acontecer. Os convites são bem dados.

Iniciei minha carreira no Jornalismo em 2013, ainda como estudante, como redator no portal VAVEL Brasil. Completei minha graduação na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 2017. No ano seguinte, assumi a posição de editor-chefe da VAVEL. Desde 2019, sou repórter do jornal O Município, em Brusque, segundo maior portal de notícias em audiência no estado. Trabalho principalmente na cobertura de política, mas também em geral, esportes, entre outras editorias. Em pouco mais de três anos atuando no jornal O Município, fui reconhecido por três prêmios de jornalismo estaduais. Em 2022, conquistei o prêmio Sebrae e o Fiesc, que é considerado o mais importante do estado de Santa Catarina. Em 2021, venci o primeiro lugar regional e o segundo estadual no prêmio Fapesc de Jornalismo em CTI – Ciência, Tecnologia e Inovação. Desde o início de 2023, assumi como editor da versão brasileira do portal Bola Amarela, referência na cobertura de tênis em Portugal e no Brasil.