Estrela do circuito do júnior retira-se aos 25 anos por não aguentar a pressão

Por Pedro Gonçalo Pinto - Julho 1, 2021

Ser um grande jogador de juniores não é garantia de uma carreira de sucesso, mas Gianluigi Quinzi vai mesmo de um extremo ao outro. Depois de ser uma estrela no circuito sub-18, ao tornar-se número um do mundo e ter conquistado o torneio de Wimbledon em 2013, o italiano anunciou o final da carreira… aos 25 anos. O melhor ranking que alcançou foi a 142.ª posição, sendo que agora era número 474, mas não aguentou a pressão.

“Quando percebi que ia ser impossível chegar ao top 100, foi impossível mudar o chip e continuar com motivação. Em jovem era um tenista ganhador e ver-me a perder muitos encontros foi duríssimo. Sofri muito com o stress, tinha 20 anos de sacrifício e nenhuma segurança económica a longo prazo”, afirmou ao ‘sportmediaset’.

Quinzi chegou a disputar as Next Gen Finals em 2017, perdendo todos os encontros da fase de grupos com Hyeon Chung, Andrey Rublev e Denis Shapovalov. Agora, prepara-se para novas tarefas, até porque não aguentava mais competir. “Entrar num court de ténis passou a ser um dever e um sofrimento para mim. Há muito tempo que não me divertia ou sentia paixão por este desporto”, afirmou Quinzi, que agora quer ser treinador e já trabalha com Federico Vita, jovem promessa de 16 anos.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt