This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Entrada das gémeas na escola faz Federer faltar à chamada em Montreal
Ainda Charlene Riva e Myla Rose não tinham experimentado o colo do jogador que mais estofo demonstrou até então no ato de pegar em troféus de grande porte e já Roger Federer ia gritando aos sete ventos que tinha o intenso desejo de ter as suas filhas na bancada a vê-lo jogar.
E se o suíço de 34 anos fala, o universo escuta. As gémeas tornaram-se presença assídua na box da família mais abastada do ténis desde cedo e, motivado pelo duplo apoio e o olhar enternecido das suas herdeiras, então com três anos, Federer sagrou-se campeão de Wimbledon pela sétima vez e titular do 17.º Major, em 2012.
Dois anos depois, é chegada a altura do número dois mundial retribuir tamanha dedicação com um ato de igual grandiosidade, faltando à chamada no Masters 1000 de Montreal para, imagine-se, acompanhar Charlene e Myla à escola no seu primeiro dia de aulas. Quem o diz é a imprensa alemã, sem confirmação do próprio, mas, conhecendo Federer como conhecemos, não será difícil de imaginar tal cenário.
De acordo com o jornal Aargauer Zeitung, as gémeas de seis anos deverão deixar de fazer do circuito o seu recreio favorito para passarem a frequentar a escola primária em Riedmatt, a poucos passos do lar Federer no cantão Schwyz, já a partir desta segunda-feira, havendo também a possibilidade de ingressarem no ensino privado.
As filhas mais velhas do helvético não frequentaram no último ano a pré-escola, que tem um regime facultativo, e, caso a intenção de Federer e Mirka fosse que continuassem a acompanhar o seu pai, usufruindo de aulas particulares, o casal teria de ter pedido ao Gabinete de Ensino e do Desporto uma autorização especial. Segundo o jornal Schweiz am Sonntag, a licença não foi solicitada pelo casal Federer.
O campeoníssimo suíço não revelou as razões que o fizeram adiar a sua preparação para o Open dos Estados Unidos – tendo tido apenas a preocupação de se desculpar – o que faz com que a teoria de que trocou (apenas mais) um torneio pela importante e irrepetível experiência de ver as suas filhas a pisarem pela primeira vez uma sala de aula ganhe força. Falta justificada?
“Lamento não poder jogar em Montreal, porque é uma cidade e um torneio do qual gosto muito e com fãs espetaculares. A minha família e eu sempre recebemos tratamento de primeira classe por parte do diretor do torneio e espero regressar no futuro”.
O suíço regressa aos courts no Masters 1000 de Cincinnati, onde defende o título, a partir de 17 de agosto.
- Categorias:
- ATP World Tour
- Fora de Linhas