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Elmer Moller após mais um título: «Sempre adorei jogar em Portugal»
Este domingo ficou definido o campeão de singulares do último e 11.º torneio do ATP Challenger Tour disputado em Portugal na presente temporada e que desde há uns anos a esta parte se realiza precisamente na derradeira semana de competição a nível oficial.
O dinamarquês Elmer Moller sucedeu ao bósnio Damir Dzumhur na lista de vencedores do Maia Open, após vencer Andrej Martin por 6-4 e 6-1.
Após o quarto êxito da carreira, Moller voltou a aproximar-se do top 100 mundial e, já sentado na sala de conferência de imprensa, com o sorriso bem estampado no rosto, revelou estar muito orgulhoso de si próprio e da forma como foi superando os desafios, não só esta semana, como, principalmente, ao longo de toda a temporada.
Confessou ainda ter ficado muito contente por poder partilhar esta conquista diretamente com a sua irmã, que estuda atualmente em Lisboa e fez questão de viajar até ao Complexo de Ténis da Maia nas horas que antecederam a final para o apoiar.
SENSAÇÕES E ANÁLISE AO ENCONTRO
“Estou muito feliz com este título. No começo do jogo procurei manter-me agressivo, porque ele obviamente tem uma grande direita, e tentar fazer uso da minha esquerda ao longo para não o deixar tão confortável. Ele está a jogar muito bem e é um jogador experiente. No segundo set, comecei a encontrar o meu ritmo e já me senti muito melhor.”
PEQUENO RETRATO DOS ÚLTIMOS MESES E DAS DIFICULDADES ENFRENTADAS
“Na verdade eu não sabia há uns meses se ia ou não jogar mais algum torneio este ano. Foi bom para mim ter feito uma pausa na competição. Sinto que cheguei aqui com novas energias, algo que já não sentia há algum tempo. O ténis é um desporto em que temos torneios todas as semanas, e se tu não jogas, há sempre alguém a jogar. Então pode ser, de certa forma, stressante às vezes, quando optas por fazer uma pausa, mas estou feliz com a decisão. Acabou por valer a pena.”
CONEXÃO ESPECIAL A PORTUGAL
“Eu sempre adorei jogar em Portugal. Os torneios são muito bem organizados. Gosto do país, gosto das cidades e quando te sentes bem num torneio, a probabilidade de ele correr melhor para ti é maior.”
UM MERECIDO PERÍODO DE FÉRIAS
“Estou muito ansioso em voltar para casa e largar a raquete durante algum tempo. Quero apenas deixar agora o ténis de lado e aproveitar outras partes da vida.”
FORMA COMO ENCARA A COMPETIÇÃO
“No geral, eu não faço objetivos específicos. Acho que isso não me ajuda em nada, porque ficas, pelo menos no meu caso, muito focado em apenas uma coisa e no final acaba por ser prejudicial. No verão, eu estive muito perto de quebrar a barreira do top 100, e tudo o que tinha de ouvir era sobre isso, apesar de nem estar a pensar tanto nesse fator.”
No final, assumiu sem qualquer receio o desafio, ao qual se tinha lançado em caso de vitória na final, proferindo a seguinte mensagem em português, escolhida pelo próprio para o momento: “Obrigado por uma grande semana de ténis. Eu amo Portugal.” Vale a pena dizer que se tivéssemos de atribuir uma pontuação a este “teste linguístico” aceite pelo jovem dinamarquês, teria sido certamente muito próxima e tão positiva quanto aquela que o levou ao terceiro título em Portugal.
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- ATP World Tour
