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Ebden rejeita a ideia de que os tenistas têm vidas privilegiadas: «Cheguei a apanhar 54 voos num ano»
Matthew Ebden, atual número 74 do ranking mundial que está a viver um bom momento numa fase já bem avançada da sua carreira, escreveu esta semana um longo e interessante texto no site ‘Player’s Tribune’, onde rejeita a ideia de que os jogadores de ténis tenham uma vida privilegiada em relação ao comum dos mortais.
“O nosso desporto é fantástico. Está a crescer e numa fase incrível. As receitas dos Grand Slams estão a crescer e, no entanto, os jogadores só recebem 50 ou 60 por cento desse valor. As pessoas acham que ganhamos muito dinheiro, mas estamos longe de ganhar aquilo que os torneios ganham connosco”, disparou Ebden, crítico em relação à forma como o dinheiro é distribuído.
Ebden prossegue lembrando as dificuldades de ser um tenista profissional. “Nós não temos fins-de-semana e tecnicamente trabalhamos seis ou sete dias por semana. Há uns anos contei o número de voos que fiz numa época e foram 54. As pessoas por vezes não se lembram destes pormenores importantes”.
O veterano insiste na melhor distribuição de dinheiro. “Nós amamos o ténis e não trocamos esta vida por nada, mas o esforço físico e emocional, nosso e da nossa família, que colocamos em campo, merecia uma melhor distribuição de dinheiro por parte de quem lucra e muito connosco”.
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