E se Murray pudesse 'roubar' uma pancada a um adversário?
Que atire a primeira raquete o jogador que nada mudaria no seu jogo se tivesse oportunidade de o fazer. Com a raquete de Andy Murray não levamos nós, descansemos. O escocês pode ser dono e senhor de dois títulos do Grand Slam e de uma medalha de ouro olímpica, e até vaguear pelos lugares cimeiros do ranking mundial o tempo suficiente para integrar o ‘Big 4’, mas isso não o impede de andar de olho nas pancadas alheias.
Questionado sobre qual o shot de outro jogador que ele gostaria de juntar ao seu arsenal, o escocês de 28 anos respondeu sem grandes hesitações, durante umas das conferências de imprensa no Queen’s Club.
“Diria o serviço de [John] Isner, provavelmente. Conseguir servir assim faz com que o jogo se torne muito mais fácil. Quer dizer, há uma série de jogadores que servem incrivelmente bem, mas o conjunto do seu primeiro e segundo serviço é o melhor do circuito. Sim, eu diria isso”.
E foi precisamente frente ao um grande servidor – Gilles Muller – que Murray teve de suar muito para conseguir alcançar as meias-finais no ATP 500 londrino nesta sexta-feira. Na jornada de hoje, o tricampeão do evento inglês terá de passar pelo sérvio Viktor Troicki para conquistar um lugar na final.