Draper lamenta raquete destruída e revela que está a jogar com amigdalite

Por Pedro Gonçalo Pinto - Junho 22, 2025
Foto: EPA

Jack Draper perdeu nas meias-finais do ATP 500 do Queen’s Club em Londres e não escondeu a frustração. O britânico destruiu uma raquete quando sofreu o break decisivo no terceiro set diante de Jiri Lehecka e lamentou a situação, ao mesmo tempo que revelou estar com dificuldades físicas.

RAQUETE DESTRUÍDA

São muitas horas de esforço, muitas horas de trabalho duro para ficar nesta posição, embora tenha tentado erguer-me e controlar a minha energia. Quando vês que acontece algo assim num momento limite é muito difícil veres-te a fazer o break no jogo seguinte, embora tenha feito tudo o que era possível para isso. Obviamente, não aprovo este tipo de comportamentos, mas é o lugar em que estava naquele instante. Estava a tentar tirar tudo o que tinha, tentei lutar por cada bola, mas não consegui controlar a minha ira. Não quero comportar-me, mas sou assim como competidor.

OLHAR PARA O COPO MEIO CHEIO

Sei que este é o meu melhor resultado aqui. Perdi contra um jogador que foi melhor do que eu desta vez. No fim cometes um par de erros aqui, um par de erros ali e é imperdoável a este nível. Sinto que foi uma semana sólida. Não joguei o meu melhor ténis mas, ao mesmo tempo, notei uma melhoria em relação à época passada. Tive a oportunidade de estar na final, mas não resisti na reta final. O ténis é assim, vou continuar a trabalhar para ser melhor e estar melhor em Wimbledon.

A JOGAR COM AMIGDALITE

Passei a semana toda a lutar com alguns problemas físicos, tenho amigdalite agora. Não estive bem nenhum dia, fiz tudo o que era possível para salvar cada encontro, alguns deles muito difíceis. Isso explica alguns altos e baixos que tive esta semana, mas é normal. Estou orgulhoso pela posição que tomei, foi muito profissional e como atleta não tinha outra hipótese. Não interessa a ninguém o que te acontece fora do court, tens de aguentar e fazer o melhor que conseguires.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt