Draper destaca evolução: «Parecia um Ferrari mas era um Toyota»
Jack Draper esteve muito perto de ser eliminado logo nos oitavos de final do ATP 500 de Queen’s, ainda assim, sobreviveu no tie-break do terceiro set.
Foi um duro teste para o número quatro mundial que, no final, destacou a sua evolução e a sua capacidade de luta nos momentos mais difíceis, com uma comparação muito peculiar.
UM FERRARI… QUE ERA TOYOTA
Sempre trabalhei muito duro fora do court. Acho que isso ajudou-me a jogar com mais regularidade no circuito e creio que esses encontros no início do ano, na Austrália, foram muito importantes para ultrapassar esse obstáculo. Tenho-me sentido cada vez melhor em cada Grand Slam que disputei. Antes sentia que a minha energia não era tão forte, parecia um Ferrari mas era um Toyota, que se avariava com facilidade.
LUTA PARA SER QUARTO CABEÇA DE SÉRIE EM WIMBLEDON
É algo importante, sem dúvida que ajudaria bastante mas, ao mesmo tempo, não creio que pense nisso sequer. Tudo o que fiz ou conquistei no ténis, nunca foi algo em que pensasse. Simplesmente segui em frente. Foco-me no que é importante para mim, no que posso controlar. Não posso controlar se jogo na sexta-feira e faço um grande jogo. Não posso controlar contra quem jogo, não posso controlar nenhuma dessas coisas, mas posso controlar o que faço até lá e vou preparar-me o melhor possível. Vou dar-me a melhor hipótese de conseguir. E claro, se estiver nessa posição, ajudará muito em Wimbledon.
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