Dolgopolov exige que Roland Garros proíba russos e bielorrussos: «Não basta dizer não à guerra»
Alexandr Dolgopolov está farto de ouvir tenistas russos a dizer ‘não à guerra’. O ex-tenista ucraniano, que voltou a Kiev para combater a invasão levada a cabo pela Rússia, pede mais ações e avança mesmo com uma ‘sugestão’ para Roland Garros, seguindo a linha que outros ucranianos já têm manifestado relativamente ao ténis.
“Falta coragem à organização de Roland Garros para tomar a única decisão possível neste momento: proibir os tenistas russos e bielorrussos de disputarem o torneio. Estou demasiado afetado com o que está a acontecer para me preocupar com isto, mas acho que o ténis tem de tomar medidas diferentes. As atuais são muito suaves. Estamos a sofrer uma guerra contra a nossa nação, valores e que afeta os civis. Não basta dizer não à guerra”, adiantou ao Le Parisien.
Dolgopolov justifica a sua visão em relação aos tenistas russos. “Conheço muitos e são boa gente, mas cada vez que dizem só que querem a paz, é como se estivessem a desligar-se completamente do ténis e dão a sensação de que querem jogar ténis e que se esqueçam deles neste tema. Esta posição não é viável hoje emdia”, atirou.
Por isso mesmo, o ucraniano dá uma solução. “Falei com os tenistas russos e disse-lhe que não se podia limitar ao que estão a fazer. A Rússia não pode ter privilégios do mundo livre e um deles é disputar competições internacionais de ténis. Se os tenistas russos não condenam de forma clara as ações do seu governo e não reconhecerem que o que está a acontecer são assassinatos em massa à população ucraniana, não deviam poder competir”, rematou.
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