Djokovic com um pé em Paris e outro em Londres
O dia podia ter terminado mal para Novak Djokovic, com o incidente da raquete a ter contornos dramáticos com uma possível desqualificação, mas é com várias razões para festejar que o sérvio dá mais um passo sobre a terra batida de Roland Garros.
Além de ter garantido as meias-finais no Grand Slam parisiense pela oitava vez na sua carreira, sexta de forma consecutiva, com um triunfo diante de Tomas Berdych, por 6-3, 7-5 e 6-3, o número um mundial vê a sua presença no ATP World Tour Finals ser dada como certa. Uma garantia que chega, à semelhança do ano passado, com a vitória nos quartos-de-final na capital francesa.
Campeão no Open da Austrália, Djokovic é o primeiro nome a ser confirmado na prova que reúne os oito melhores da época na O2 Arena, em Londres, de 13 a 20 de novembro. Esta é a sua décima participação na competição que já venceu por quatro vezes (2012-2015).
Mas se novembro fica a cinco meses de distância, a meia-final de Roland Garros disputa-se já esta sexta-feira. Do outro lado da rede, o jogador dos Balcãs vai ter o novato Dominic Thiem, que se qualificou pela primeira vez para o top-4 de um Major, depois de se impor diante de David Goffin, por 4-6, 7-6(7), 6-4 e 6-1. Um triunfo que lhe permite furar o top-10, fixando-se na sétima posição da hierarquia.
“Ele é um dos líderes desta nova geração. Tenho a certeza de que vai estar bastante motivado para mostrar que merece estar no topo do ranking e lutar pelos principais títulos. Tenho a certeza de que vai dar tudo na meia-final”, disse Djokovic.
A convição do sérvio é a certeza de Thiem. “Tudo o que eu posso fazer é dar tudo o que tenho, dar o meu melhor e ver o que acontece”. A restante meia-final masculina coloca frente-a-frente Andy Murray, número dois mundial, e o campeão em título Stanislas Wawrinka.