Djokovic sonha cada vez mais: «Ganhar este US Open seria a maior conquista da minha carreira»
Novak Djokovic continua na perseguição do 25.º título do Grand Slam e, este domingo, deu mais um passo ao qualificar-se para os quartos de final do US Open.
O tenista sérvio começa a ganhar cada vez mais ilusão e, aos jornalistas, admitiu mesmo que caso consiga triunfar em Nova Iorque… seria o maior feito da sua carreira, muito devido aos seus atuais 38 anos.
SEGUE-SE FRITZ, COM QUEM NUNCA PERDEU
Espero sempre algo diferente, espero isso dos jogadores que nunca conseguiram vencer-me, que entrem em campo e tentem deixar-me desconfortável, sendo mais agressivos ou de outra forma qualquer. Não creio que vá fazer grandes alterações, obviamente seguimos o plano de jogo que nos trouxe até aqui, sabemos quais são os nossos pontos fortes. No caso dele, é o serviço e a direita, as suas duas grandes armas. Melhorou muito a mobilidade ao longo dos anos, a sua esquerda também está mais sólida. Para um jogador alto mexe-se bem, acho até que está um pouco subestimado. Jogámos aqui há alguns anos e foi duro, mas desta vez será um jogo noturno, condições totalmente diferentes… ou pelo menos é o que ouvi dizer, talvez não (risos). Pessoalmente, gostaria de jogar à noite, seria ótimo, já venho a jogar de noite em várias rondas. Seja como for, sei o que tenho de fazer e como executar o meu plano de jogo, ainda que depois muitas coisas possam influenciar dentro do court. Neste momento, o que me dá confiança é a forma como joguei esta noite, foi o meu melhor encontro até agora, por isso espero continuar assim.”
A TRÊS VITÓRIAS DO 25.º GRAND SLAM
Poderia ser a maior conquista da minha carreira, mas ainda está muito longe. Nos últimos dois anos aprendi a encarar tudo jogo a jogo, embora seja claro que sonho ganhar outro Grand Slam, seria incrível consegui-lo aqui. Para já, não me posso permitir pensar tão longe, preciso de me concentrar no que devo fazer para vencer o meu próximo jogo, o meu próximo desafio. O último Grand Slam que ganhei foi aqui há dois anos, por isso seria bonito fechar o círculo dois anos depois.
COMO FOI QUANDO VENCEU O PRIMEIRO SLAM
A minha mentalidade mudou bastante, quando persegues o teu primeiro Grand Slam tens muita energia. Tens de antecipar, ter visão, é o objetivo com que todos os jogadores sonham, cada jovem que começa a sua carreira sonha sempre em ganhar um Grand Slam. Para o Taylor, suponho que o seu sonho seja vencer aqui, no torneio de que mais gosta. Para mim foi em 2008, o meu primeiro Slam, senti um enorme alívio, para ser honesto. Tive a sorte de o conquistar bastante cedo. Depois vês jogadores como o Zverev, que já esteve em várias finais, a colocar muita pressão sobre si mesmo, também com a pressão do público, toda a gente sabe o que significa vencer um Grand Slam… mas ele ainda não o conseguiu. Quanto mais tempo essa espera se prolonga, mais difícil se torna, o peso sobre os ombros aumenta. O Taylor é um dos jogadores com potencial para ser campeão de Grand Slam, jogou a final aqui no ano passado, ficou a um jogo de distância, por isso não há razão para não acreditar que o possa fazer. Espero que não seja este ano, mas em qualquer outro ano estará bem.
Leia também:
- — ÉPICO! Krejcikova salva oito (!) match points e bate Townsend rumo aos ‘quartos’ no US Open
- — Pegula soltou-se no US Open com… ida a um ‘escape room’ e a beber uns copos
- — Alcaraz faz nova exibição brutal e regressa aos ‘quartos’ do US Open