Djokovic: «São os encontros com adolescentes que me fazem continuar»
Novak Djokovic tem 37 anos, mas isso é só um número. É que o número quatro do Mundo derrotou Jakub Mensik, de 19 anos, a caminho das meias-finais do Masters 1000 de Xangai. O sérvio falou sobre a importância da vitória e também atualizou como está em relação ao joelho esquerdo, que gerou algumas dúvidas a certa altura.
BRILHAR NA CHINA
A China sempre foi um sítio que me transmite felicidade, um lugar em que joguei o meu melhor ténis ao longo da minha carreira. Este tipo de encontros, contra adolescentes, são o que verdadeiramente me motiva, que me faz continuar e me faz procurar coisas dentro de mim, mostrar ao mundo que ainda tenho pernas, que posso jogar olhos nos olhos com os mais novos. Estou muito satisfeito por ter vencido um encontro tão exigente.
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VELHO DE MAIS PARA ESTAS ANDANÇAS?
A verdade é que não. Mentalmente senti-me bem. Sim, no final do primeiro set estive mais nervoso, não estava a jogar o meu melhor e fiquei irritado comigo. Mas voltei rápido, começando bem o segundo set e ao vencê-lo por 6-1. No terceiro tive muitas oportunidades no serviço dele, mas o seu serviço é brutal, com muita potência e precisão. Conheço o Jakub há três ou quatro anos. Estou a seguir a sua subida no ranking e desenvolvimento. É um rapaz encantador, com muito talento, um grande projeto. O futuro é fantástico para ele. Vou continuar a acompanhá-lo, ele sabe que é um dos meus jogadores favoritos e que torço sempre por ele.
PROBLEMA NO JOELHO ESQUERDO
É verdade que é uma sensação estranha. Senti isso num par de pontos, mas depois esteve bem. Espero que quando o meu corpo arrefecer não tenha problemas com o joelho esquerdo porque já tenho com o direito. Veremos como estará tudo.