Djokovic regressa ao número 1: «Estou muito orgulhoso. Há cinco meses era altamente improvável»
Novak Djokovic voltou a provar que os impossíveis existem, mas apenas na cabeça dos outros. Saído do top 20 em maio deste ano, o sérvio de 31 anos foi buscar a confiança perdida com a lesão no cotovelo que o manteve afastado de metade da temporada no ano passado, para voltar a ganhar como antigamente e regressar ao topo do ténis mundial.
Um feito que Djokovic admite ser notável, mas sem se querer alongar muito, pelo menos para já.“Estou muito orgulhoso, mas não pensei muito sobre isso, a meio da semana. Será diferente depois de acabar o torneio, e talvez possa falar mais profundamente sobre isso quando a temporada acabar. E espero terminar como número um, é esse o objetivo”.
“O ano ainda não terminou, o Rafa [Nadal] está a lutar contra a lesão mas ainda está na corrida e o Roger [Federer] também”, acrescentou Djokovic, olhando, de seguida, para o passado recente.
“Acredito sempre muito em mim, mas há cinco meses era altamente improvável, tendo em conta o meu ranking e a forma como estava a jogar e como me sentia no court”, disse o jogador dos Balcãs após qualificar-se para os quartos-de-final do Masters 1000 de Paris, esta quinta-feira.
Vai defrontar Marin Cilic de seguida. “Ele gosta de jogar em piso rápido coberto, tem um grande serviço e um ótimo jogo da linha de fundo. Vai ser um encontro difícil. Os seus primeiros serviços são muito, muito rápidos, usa muito o spin e varia muito o serviço, vai ser um grande desafio defrontá-lo. Mas estou ansioso, vai ser um bom encontro”, rematou.