Djokovic quebra o silêncio e admite que sabia que tinha covid-19 quando deu entrevista ao ‘L’Equipe’

Novak Djokovic foi autorizado a permanecer na Austrália depois de uma decisão judicial no início da semana, mas o Governo da Austrália ainda pondera deportá-lo na sequência de várias inconsistências na sequência da sua chegada ao país e dos seus comportamentos enquanto esteve infetado. O sérvio de 34 anos quebrou finalmente o silêncio através de um post muito longo nas redes sociais, onde admite ter tido conhecimento de que estava positivo para a covid-19 no dia 17 de dezembro, já depois de um evento em que participou com crianças, mas antes da entrevista com o ‘L’Equipe’.

“Senti-me obrigado a dar a entrevista e a tirar as fotos. Mantive-me sempre distanciado e com máscara, tirando no momento em que tirei as fotos. Não queria desapontar o jornalista, mas depois de refletir arrependo-me daquilo que fiz”, assumiu o número um do Mundo, que confirmou ainda que foi a um evento com crianças já estando infetado porque nessa altura ainda não tinha conhecimento do resultado do seu teste PCR. “Fiz testes antigénio rápidos que deram negativo”, assegurou. Djokovic foi ainda visto em público no dia 25 de dezembro, 8 dias depois de ter conhecimento de que estava positivo, violando assim o isolamento obrigatório de 14 dias imposto pela Sérvia.

O sérvio confirmou ainda ter havido “erro humano” no questionário de entrada no país, assegurando que a sua equipa preencheu erradamente o formulário onde afirma que não viajou nos 14 dias anteriores à chegada à Melbourne, algo que já ficou provado ter sido mentira.

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