Djokovic pinta sétima maravilha em Turim e não larga trono das ATP Finals
Mal Jannik Sinner aproveitou o match point diante de Holger Rune no último encontro da fase de grupos, uma ideia surgiu. Será que o italiano tinha dado uma segunda vida a Novak Djokovic apenas para depois ser mais uma vítima do sérvio na final? Confere. É que o número um do Mundo foi implacável para se vingar do tenista de 22 anos, arrasou o sonho do menino da casa e sentou-se no trono das ATP Finals por uma sem precedentes sétima vez.
Djokovic pintou a sua sétima maravilha em mais um encontro em que ergueu uma autêntica muralha, deixando Sinner sem saber o que fazer. O que se sentiu no épico duelo que travaram na fase de grupos nunca transpareceu na final, com Nole a domar o Pala Alpitour para festejar com os parciais 6-3 e 6-3. Foram raras as vezes em que Sinner se conseguiu impor, enquanto Djokovic aplicou toda a experiência de ser a 138.ª final que disputava na carreira, alcançando mesmo o 98.º título. E assim manteve o registo de nunca ter perdido com nenhum tenista duas vezes no mesmo torneio.
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Nole apresentou uma eficácia tremenda no serviço e no primeiro set só deixou dois pontos pelo caminho, por exemplo. A pressão do sérvio foi sempre alta e acabou por ser testado num único momento. Quando liderava por 3-2 no segundo set, surgiu um 15-40 para Sinner, que nada conseguiu fazer no serviço do número um do Mundo. O italiano ainda evitou um novo break logo de seguida mas, pouco depois, concluía-se uma caminhada rumo ao título na qual Djokovic bateu Holger Rune, Jannik Sinner e Carlos Alcaraz — além de Hubert Hurkacz –, por muitos considerados como os herdeiros do legado do Big Three.
Só nas ATP Finals, Nole acumula o sétimo troféu e desfaz o empate com Roger Federer, enquanto renova o recorde de campeão mais velho que já tinha fixado na temporada passada. Mais uma vez, o sérvio de 36 anos fez com que todos se esquecessem da sua idade e não pára de esticar os limites, ao arrecadar o sétimo título do ano, mais do que qualquer outro tenista.
Mas Djokovic não quer ficar por aqui e ainda tem trabalho para fazer, ao mudar rapidamente o foco para um objetivo muito especial e pessoal: conquistar as Davis Cup Finals ao serviço da Sérvia. Certo é que Djokovic voltou a mostrar quem manda. E sem deixar a mais ínfima margem para dúvidas.
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