Djokovic não esquece drama: «Fui declarado como o vilão número um do Mundo»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Dezembro 11, 2023

Está quase a fazer dois anos desde que Novak Djokovic viveu um dos maiores pesadelos da sua vida. De repente, o sérvio estava num hotel para refugiados na Austrália e acabou deportado sem poder disputar o Australian Open, tudo por não estar vacinado contra a Covid-19. Ora, o número um do Mundo volta atrás no tempo para falar sobre tudo isso novamente.

“Fui declarado como o vilão número um do Mundo. Senti que o Mundo inteiro estava contra mim. Tive essa experiência também no court, onde o público não puxou por mim, nunca tinha tido uma experiência assim na minha vida. Tentaram rotular-me de anti-vacinas, mas não o sou. Também não sou pró-vacinas. Simplesmente sou a fazer da liberdade de escolha”, apontou no ’60 Minutos’.

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Nole falou ainda sobre o seu comportamento no court, admitindo que não se orgulha de tudo o que já fez, embora também não se recrimine. “Sem dúvida parti muitas raquetes ao longo da minha carreira, não estou orgulhoso disso. Tenho vergonha quando faço isso, mas ao mesmo tempo aceito-me como um ser humano com defeitos”, sublinhou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt