Djokovic não cai na rasteira de Nishikori e faz final em Roma
Se há encontros em que não merecia haver derrotados, o que colocou Novak Djokovic e Kei Nishikori frente-a-frente na meia-final do Masters 1000 de Roma é, definitivamente, um deles. Num embate incrível, feito de ténis de excelência produzido dos dois lados da rede, de grande intensidade e algum drama, o sérvio de 28 anos revelou-se melhor no momento decisivo do encontro, levando de vencida o jogador japonês pelos parciais de 2-6, 6-4 e 7-6(5), após três horas de encontro.
Depois de ter sido derrotado pelo número um do mundo na terra batida madrilena, na semana passada, Nishikori entrou decidido a conquistar um desfecho diferente este sábado e não deixou que Djokovic assentasse o seu ténis. Um plano que correu de feição até ao nono jogo do segundo set.
Depois de nove break points desperdiçados, o jogador dos Balcãs chegou finalmente à quebra, e logo para fechar o segundo set e entender o encontro a um derradeiro parcial. As dúvidas na cabeça do número seis mundial refletiram-se na sua raquete e Djokovic aproveitou para se adiantar para 4-1 na terceira partida.
Vantagem que Nishikori soube inverter, aumentando novamente o seu nível, o que lhe permitiu salvar um match point quando servia a 4-5. No tie break voltou a impedir a derrota em duas ocasiões, mas se há primeira e à segunda todos caem, à terceira cai apenas quem quer, e Djokovic voltou a mostrar por que razão é o jogador mais difícil de bater e um dos mais combativos tenistas de sempre.
Na final, o campeão de 11 títulos do Grand Slam vai medir forças com Andy Murray – que se desembaraçou do Lucky Loser Lucas Pouille por 6-2 e 6-1 -, naquela que vai ser uma reedição da final do Mutua Madrid Open, disputada há precisamente uma semana. Djokovic procura vencer o sexto título do ano, 30.º Masters 1000 da carreira.