Djokovic fica a 'um' Murray da conquista do Grand Slam de carreira
Final em Madrid, final em Roma e final em Paris. Novak Djokivic e Andy Murray voltam a provar que são, de facto, os dois melhores jogadores da atualidade, ao garantirem um lugar no tão almejado derradeiro encontro da 115.ª edição de Roland Garros, o único Grand Slam onde os dois ainda não se tinham defrontado na final.
O sérvio de 29 anos foi o primeiro a despachar serviço, diante de um Dominic Thiem que não conseguiu encontrar armas para se bater de igual para igual com um número um mundial a exibir-se de forma praticamente imaculada. Num encontro disputado entre os dois jogadores com mais vitórias esta temporada, levou a melhor o que mais vezes chegou aos títulos em 2016, pelos parciais de 6-2, 6-1 e 6-4. “Foi a minha melhor prestação do torneio”, defendeu Djokovic.
Ao qualificar-se para a sua 18.ª final nos últimos 23 Majors (três das quais em Paris), graças à sua 27.º vitória consecutiva em provas “maiores”, Djokovic fica a apenas um passo de colocar as mãos na única taça à qual nunca sentiu o peso e concretizar Grand Slam de carreira, que seria, em simultâneo, a conquista do que muitos apelidam de “Djoko Slam” – a conquista dos quatro Grand Slams de forma consecutiva.
E se no ano passado Stanislas Wawrinka se revelou o seu grande empecilho, esta temporada será Murray a tentar ocupar esse cargo. O escocês alinhou uma das melhores exibições da carreira para arredar o suíço, por 6-4, 6-2, 4-6 e 6-2, e garantir a primeira final na mais aclamada das terras batidas, concluindo, assin, Grand Slam de carreira no que a finais diz respeito.
“Hoje joguei um dos meus melhores encontros”, começou por dizer o número dois mundial aos jornalistas presentes em Paris. “Estou muito orgulhoso, nunca esperei alcançar a final aqui. Estou muito orgulhoso. Espero poder fazer um bom encontro na final”,acrescentou Murray, que tem visto o seu nível de jogo crescer a olhos vistos desde os dois duelos a cinco sets disputados nas duas primeiras rondas.