Djokovic: «Destruir a minha raqueta foi um alívio, mas não recomendo»
Novak Djokovic, número um do Mundo, sobreviveu esta terça-feira a mais uma grande batalha no Australian Open, ao passar às meias-finais com um triunfo diante de Alexander Zverev, sétimo do ranking, nos quartos-de-final. O sérvio de 33 anos irritou-se durante vários momentos do encontro, nomeadamente na fase intermédia do terceiro set e acabou mesmo por destruir uma raqueta.
“Aquele momento em que destruí a minha raqueta foi uma alívio. É claro que não recomendo a ninguém que o faça e não me sinto orgulhoso por isso, mas por vezes passamos por conflitos e batalhas interiores. A mim acontece-me muito. É uma acumulação de muitas coisas que por vezes é necessário libertar. Pobre raqueta…”, disparou ironicamente em declarações na conferência de imprensa após o encontro, já depois de ter falado do mesmo assunto na entrevista em court.
O sérvio falou ainda do acumular de lesões nas zonas abdominal e lombar dos diferentes tenistas. Matteo Berrettini, Casper Ruud, Grigor Dimitrov, Rafael Nadal e Pablo Carreño são alguns dos exemplos. “É claro que tem tudo a ver com o contexto em que estamos inseridos. Estivemos 14 dias em quarentena, em condições diferentes das habituais. E a maioria dos jogadores esteve em piores condições do que eu.”
Djokovic admitiu ainda que não conhece muito o seu próximo adversário. “Sinceramente nunca o tinha visto jogar antes deste torneio. Do que vi aqui estou impressionado: a sua movimentação, a sua potência da linha de fundo. A esquerda é muito chapada, típica escola russa. Alcançou grandes vitórias e está a fazer um torneio incrível”.
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