Djokovic confiante em Roland Garros: «Estou bastante em forma!»
Novak Djokovic está a viver a melhor fase da temporada e esta quinta-feira qualificou-se para a terceira ronda de Roland Garros, depois de sobreviver a um duro terceiro parcial, onde até teve de salvar um set point frente a Corentin Moutet.
Certo é que o sérvio vai numa sequência de seis vitórias consecutivas e, em conferência de imprensa, além de se ter mostrado satisfeito, garantiu ainda que se sente muito bem fisicamente, mesmo que tenha sido assistido devido a bolhas no pé.
VITÓRIA POSITIVA
Foi um bom jogo, uma luta muito intensa, especialmente no terceiro set. As coisas complicaram-se um pouco por causa de uma bolha que me incomodou durante algum tempo. Terminei muito bem o encontro, a mover-me bem e a jogar um grande tie-break. O ambiente foi elétrico, sobretudo nesse terceiro set. Ele esteve muito perto de o ganhar e o público empolgou-se. Sim, não foi tão divertido para mim. É claro que nunca é fácil, mas tentei manter a calma e fazer o que tinha de fazer e acho que consegui fazê-lo de uma forma muito positiva.
JOGOU NO COURT SUZANNE LENGLEN… E AINDA BEM
As bancadas estão muito próximas de nós. É isso que torna este court, o Suzanne Lenglen, verdadeiramente especial, tanto para os jogadores como para o público porque tudo é mais barulhento e íntimo. Sempre senti que o Lenglen se transformava num caldeirão. Agora há mais jovens, mais crianças. Foi isso que notei. Não tenho jogado muito no Lenglen nos últimos anos, por isso foi fantástico voltar a ter essa experiência.
VISTO A ANDAR DE BICICLETA… NO ARCO DO TRIUNFO
Roland Garros foi suficientemente generoso para me emprestar uma bicicleta e ontem usei-a pela primeira vez. Arriscámos um bocadinho ao dar a volta à rotunda no Arco do Triunfo, houve um momento em que estávamos rodeados de carros. Foi uma experiência cheia de adrenalina, mas não acho que a vá repetir, sobretudo num sítio onde te podem filmar. Noutras ruas é mais seguro. Foi divertido, sim, mas também um pouco perigoso. É maravilhoso poder ver Paris de bicicleta. Acho que é mais divertido. Não estás preso no trânsito. Às vezes, dentro do carro, tudo pode ser muito frustrante. Mas pedalar por Paris é lindo, há imensa coisa para ver no coração da cidade.
ASSISTIDO AO PÉ MAS GARANTIA ABSOLUTA
Neste momento, estou bastante em forma. Não sinto que tenha algum problema grave. É verdade que precisei de quase uma hora para tratar da bolha e de todo o sangue que havia. Usaram injeções para extrair o sangue e depois colocaram algo para drenar a bolha. Não foi um processo muito agradável, como podes imaginar, mas é algo por que qualquer um, nesta situação, já passou. É por isso também que estou aqui um pouco mais tarde e peço desculpa por isso, pessoal. Ainda assim, não creio que vá ser um problema para a minha recuperação. Foi um jogo de três horas com muitos sprints, sets intensos, mas uma boa sessão. A vantagem dos Grand Slams é que tens um dia para recuperar, por isso há tempo suficiente para me preparar para o próximo.