Djokovic: «Às vezes as pessoas acham que sou falso e faço coisas para gostarem de mim»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Novembro 18, 2022
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Novak Djokovic não tem receio de meter o dedo na ferida. A meio das ATP Finals, onde chegou às meias-finais com um registo perfeito na fase de grupos, o sérvio deixou alguns recados bem claros em conferência de imprensa. Algo simbólico, até porque está a chegar ao fim um ano altamente atípico para Nole.

“Sei que às vezes as pessoas acham que sou falso e faço coisas para gostarem de mim. Mas isso não é verdade. Estou só a tentar ser genuíno, algo que estamos a perder. Não é possível agradar a toda a gente, mas hoje em dia o politicamente correto força-nos a deixar de expressar as nossas ideias com respeito, sem ódio, mas com liberdade. A liberdade de expressão é uma ilusão para mim nos dias que correm”, atirou.

Djokovic deu um exemplo claro nesse sentido. “Tive um exemplo enorme este ano, com tudo o que aconteceu com a questão da vacina. Expressei-me pela liberdade de decidir o que metemos no nosso corpo e imediatamente fui acusado de ser anti-vacinas, o que não sou. Se não pertences a uma certa forma de pensar, rapidamente ficas o mau da fita”, concretizou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt