Djokovic ‘agradece’ aos jovens: «Acordaram o monstro que há em mim»
Poderíamos pensar que, aos 36 anos, Novak Djokovic já tivesse a chama competitiva a apagar-se. Afinal de contas, falamos de alguém que já ganhou quase tudo. No entanto, o número um do Mundo não quer parar por aqui e há um motivo muito claro para ainda se dedicar ao máximo. É que, depois de Roger Federer se retirar e de Rafael Nadal ter estado mais afastado, foram os mais jovens a puxar por Nole.
“A minha motivação adicional neste momento está nos jovens que têm fome de sucesso e estão inspirados para jogar o melhor que conseguirem contra mim. Acordaram o monstro que há em mim. Carlos Alcaraz é o jogador mais completo que vi em muito tempo. Perder em Wimbledon chateou-me tanto que tive de ganhar tudo nos Estados Unidos! Esta rivalidade é uma grande oportunidade para me esforçar mais do que nunca”, disse no programa ’60 Minutos’, que foi transmitido neste domingo.
Leia também:
- — Djokovic volta à polémica: «Não sou anti-vacinas mas também não sou pró-vacinas»
- — Djokovic quer ser amigo de Nadal e Federer: «Espero que um dia possamos ser mais próximos»
Por outro lado, Djokovic falou sobre um lado do ténis que por vezes passa despercebido. “Há muito contacto visual. Quando mudamos de lado e nos sentamos, por exemplo, há sempre um ecrã gigante que mostra o adversário a beber água. Eu vejo sempre, quero ver como está a beber água, se está a suar mais do que o habitual, como respira. Também vejo como interage com a sua equipa, há muitos elementos que podem afetar o jogo”, explicou.