Djokovic ‘agradece’ aos jovens: «Acordaram o monstro que há em mim»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Dezembro 11, 2023

Poderíamos pensar que, aos 36 anos, Novak Djokovic já tivesse a chama competitiva a apagar-se. Afinal de contas, falamos de alguém que já ganhou quase tudo. No entanto, o número um do Mundo não quer parar por aqui e há um motivo muito claro para ainda se dedicar ao máximo. É que, depois de Roger Federer se retirar e de Rafael Nadal ter estado mais afastado, foram os mais jovens a puxar por Nole.

“A minha motivação adicional neste momento está nos jovens que têm fome de sucesso e estão inspirados para jogar o melhor que conseguirem contra mim. Acordaram o monstro que há em mim. Carlos Alcaraz é o jogador mais completo que vi em muito tempo. Perder em Wimbledon chateou-me tanto que tive de ganhar tudo nos Estados Unidos! Esta rivalidade é uma grande oportunidade para me esforçar mais do que nunca”, disse no programa ’60 Minutos’, que foi transmitido neste domingo.

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Por outro lado, Djokovic falou sobre um lado do ténis que por vezes passa despercebido. “Há muito contacto visual. Quando mudamos de lado e nos sentamos, por exemplo, há sempre um ecrã gigante que mostra o adversário a beber água. Eu vejo sempre, quero ver como está a beber água, se está a suar mais do que o habitual, como respira. Também vejo como interage com a sua equipa, há muitos elementos que podem afetar o jogo”, explicou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt