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Djokovic admite ter perdido o prazer de jogar depois de Roland Garros
Se recuperar de uma dura derrota pode revelar-se o cabo dos trabalhos, não se pense que a tarefa fica facilitada quando se trata de reencontrar o rumo após a conquista do título pelo qual se lutou afincada e desesperadamente nos últimos anos. A prova disso está mesmo debaixo do nosso nariz.
Novak Djokovic, que entrou em 2016 a alta velocidade, conquistando seis dos nove torneios em que participou nos cinco primeiros meses do ano, admite ter perdido o norte após ter arrecadado a tão almejada Taça dos Mosqueteiros, em Roland Garros, que o permitiu entrar no restrito lote de jogadores com o Grand Slam de carreira conquistado.
“Para ser sincero, estou ansioso por reencontrar a frescura e a paz de espírito para poder usufruir e ter o prazer de jogar e estar no court”, disse o sérvio de 29 anos à Sky Sports. “De alguma forma, eu perdi isso depois de Paris e de Roland Garros. Sinti que, ao longo dos últimos meses, foi difícil envolver-me de novo”, admite o jogador dos Balcãs.
Sempre convicto de que nada acontece por acaso e de que as experiências menos boas servem de impulso para as grandes conquistas, Djokovic não se queixa da temporada, apesar das derrotas precoces em Wimbledon e nos Jogos olímpicos, e olha para o futuro com otimismo.
“Tem sido uma grande época e ainda não acabou. Estou ansioso por competir na Ásia novamente, espero que sem lesões”, salientou Djokovic, que tem pela frente a defesa do título nos torneios ATP 500 de Pequim o Masters 1000 de Xangai, na China, e o ATP Finals, em Londres.
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