De Minaur: «Vejo-me capaz de ganhar a qualquer um em terra batida»

Por Rodrigo Caldeira - Abril 26, 2025

Depois de ganhar a Lorenzo Sonego, Alex De Minaur, atual número 7 do ranking mundial, passou pela zona de entrevistas rápidas do ATP Masters 1000 de Madrid, e falou sobre a crescente evolução do seu jogo na superfície de terra batida. Esta que sempre foi a pior superfície e o mesmo admitiu várias vezes.

COMO CONSEGUIU ESTA EVOLUÇÃO 

“Estou a jogar muito bem, cada vez mais consistente. Há dois anos, percebi o que tinha de fazer para ser competitivo em terra batida e estou a consegui-lo. A chave foi trabalhar muito no ginásio, para fortalecer a parte inferior do corpo e mover-me melhor em terra batida, assim como para aumentar a potência dos meus golpes. Esforcei-me muito nisso e, na verdade, as sensações que tenho agora são cada vez melhores.”

SER SÓLIDO EM TODAS AS SUPERFÍCIES 

“Há três anos, esta parte da época era difícil para mim porque não conseguia mostrar a minha competitividade habitual. O meu objetivo sempre foi ser sólido em todas as superfícies e conseguir competir ao meu melhor nível todas as semanas do ano. Acho que estou perto do meu máximo no piso de terra batida, mas neste momento já me sinto preparado para vencer qualquer adversário nesta superfície.”

PREFERÊNCIA EM MASTERS 1000 DISPUTADOS NUMA SEMANA 

“Embora não joguemos todos os dias, este formato de Masters 1000 obriga-nos a estar em modo de competição durante muito tempo seguido. Temos de manter as nossas rotinas, estar muito focados mentalmente no ténis e pensar constantemente no que precisamos de fazer para dar a nossa melhor versão. Dois torneios consecutivos de Masters 1000 fazem-nos estar, agora, um mês inteiro nessa situação, por isso eu preferiria o formato de Monte Carlo, por exemplo. Não é necessário descansar entre jogos e sabes que em apenas uma semana o torneio fica resolvido”, afirmou Álex de Miñaur, que irá defrontar Denis Shapovalov no Mutua Madrid Open 2025.

Leia também:

Apaixonado por desporto no geral, o ténis teve sempre presente no topo da hierarquia. Mas foi precisamente depois de assistir à épica meia-final de Wimbledon em 2019 entre Roger Federer e Rafael Nadal, que me apaixonei e comecei a acompanhar de perto este fabuloso desporto. Atualmente a estudar Ciências da Comunicação na Universidade Autónoma de Lisboa.