Davidovich também é contra os Masters 1000 de duas semanas: «Se disséssemos que não jogávamos…»
Na véspera de arrancar o ATP 1000 de Madrid, Alejandro Davidovich Fokina foi mais um nome a vir a público criticar o novo formato dos torneios desta categoria.
O tenista espanhol mostrou-se desagradado com as provas Masters 1000 a duas semanas mas admite que só mesmo um boicote é que pode levar a mudanças…
CRÍTICAS AOS MASTERS 1000 DE DUAS SEMANAS
Estou de acordo com o que disse o Alcaraz em relação aos Masters 1000. Deveriam ser de uma semana, já que para nós é muito exigente estar duas semanas fora de casa, se te corre bem vais para outro torneio, um mês para dois torneios é um pouco calvário. É uma questão de todos os jogadores ficarem de acordo. Se todos disséssemos que não jogávamos este torneio havia um boicote e o que a ATP e ITF querem é que estejamos presentes. É difícil reunir todos os jogadores para isso. É verdade que estão a melhorar pouco a pouco os aspetos do prize money, há muito que melhorar ainda, não só ao nível do prize money. O calendário, infelizmente, sempre foi muito apertado.
HÁ SOLUÇÃO PARA O CALENDÁRIO?
Oxalá vá passando rondas e tenha de ir para outra semana sem muito tempo. O calendário sempre foi assim, a única coisa que mudou são as duas semanas dos Masters 1000. O calendário sempre foi assim. Praticamente não temos férias, estamos constantemente a viajar de um torneio para o outro e sim, é verdade que no final do ano estás cansado e tens a Taça Davis depois de Paris-Bercy, cansa. Não tens tempo para recuperar e depois começas a pré-temporada e vem logo a Austrállia. Está tudo muito apertado mas que torneios podes tirar? Eu não sei que torneios tirava, por exemplo.
Leia também:
- — Rune dá show rumo ao título em Barcelona contra um Alcaraz que sai com alarmes ligados
- — À atenção do Estoril Open: por quem torcem os fãs portugueses nas primeiras rondas de Madrid?
- — Nuno Borges com honras de court central em Madrid esta quarta-feira