This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Danil Medvedev: «Não estou preocupado, mas sim desiludido por ter perdido»

A primeira surpresa deste Wimbledon 2025 foi a derrota de Danil Medvedev, atual número 9 do ranking mundial na primeira ronda do Grand Slam britânico, fazendo dele o primeiro top 10 a cair.
O tenista russo voltou a mostrar frustração em campo perante o excelente nível do seu adversário e pouco pôde fazer o para travar um Benjamin Bonzi (64º) claramente superior ao longo do encontro. Minutos depois de ser eliminado, Medvedev compareceu em conferência de imprensa para partilhar a sua visão sobre uma temporada que, até agora, tem ficado bastante aquém das expectativas, sobretudo pelos seus desempenhos nos grandes palcos.
UMA DERROTA SURPREENDENTE
“É duro, é triste. O jogo acabou, por isso não posso fazer nada. Senti que ele jogou muito bem e eu nem joguei assim tão mal. Por isso, sim, não vejo muito que pudesse ter feito melhor. É relva, talvez pudesse ter servido melhor nos tie-breaks. Estou surpreendido com o nível dele. Sei que pode jogar bem, mas surpreender-me-ia vê-lo a jogar assim noutro encontro qualquer deste ano. Surpreende-me que o tenha feito hoje, mas pode acontecer. Depende das sensações.”
PREOCUPAÇÃO COM OS RESULTADOS EM GRAND SLAMS
“Estaria muito preocupado se não fosse pelo torneio de Halle, onde joguei bem e cheguei à final, com um nível alto. Por isso posso comparar este jogo com esse torneio. O court aqui é um pouco diferente, mais lento por causa do calor, talvez. Cada pancada que dei hoje, mesmo as boas, ele devolvia com qualidade. Supostamente ia jogar contra ele ou contra Halys em Halle. Vi o jogo. Ele não conseguia manter duas trocas de bola no court, fiquei surpreendido. Desejo-lhe que jogue assim mais vezes. Se jogar como jogou hoje, vai certamente chegar à quarta ronda. Depois talvez apanhe o Fritz, e aí será mais difícil. Não me surpreenderia que não voltasse a jogar a este nível.”
DESILUDIDO COM ELE MESMO
“Não entrei em pânico, mas estava muito preocupado depois de S-Hertogenbosch. Foram muitas derrotas seguidas, e todas diferentes. Às vezes em terra batida, contra o Casper ou o Lorenzo, que estavam a jogar muito bem, o Casper até ganhou um torneio depois, o Lorenzo chegou às meias-finais. Outras vezes foi contra o Reilly em S-Hertogenbosch. A verdade é que estava a perder nos quartos, na quarta ronda… Depois joguei em Halle e isso deu-me muita confiança. Joguei muito bem. Não estou preocupado. Estou é muito desiludido por ter perdido. Agora é tempo de passar aos hard courts. Se conseguir jogar como em Halle, honestamente, até como joguei hoje, sinto que posso voltar ao top 10. É uma questão de conseguir um bom resultado. E não tenho muitos pontos para defender até ao fim do ano. Se jogar bem, talvez consiga voltar.”
AS DIFERENÇAS NO SEU JOGO
“Para mim, é uma questão de confiança. Volto ao torneio de Halle, se não o tivesse jogado, diria: “Sim, falta qualquer coisa”. Mas é só uma questão de ganhar dois ou três jogos. Sinto que este ano perdi muitos encontros por muito pouco. Quando começar a ganhá-los, posso subir no ranking e tudo mais. Por agora, não estou assim tão preocupado. Se acabar o ano em 15.º do mundo, talvez aí me preocupe mais. Por agora, não.”
- Categorias:
- ATP World Tour
- Grand Slams