Dabrowski ganhou batalha contra o cancro e continua no topo: «Algo tinha de me abanar»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Março 19, 2025
dabrowski

Gabriela Dabrowski viveu um momento assustador na época passada quando, em abril, foi diagnosticada com cancro da mama. A canadiana não baixou os braços e a verdade é que partiu para uma temporada marcada pelo bronze olímpico em pares mistos e a conquista das WTA Finals, sendo número cinco do Mundo de pares nesta altura. Um exemplo de superação.

“Não me arrependo do que o médico me disse naquele momento. Estou muito contente pela forma como me correu o ano, do que aprendi, do que vivi. É um reconhecimento de que o cancro é algo muito lixado e que pode meter muito medo. Tinha de me acontecer, algo tinha de me abanar, e o cancro fez izzo. Não quer dizer que não estivesse agradecida pela minha vida anterior ou pelas pessoas que estavam nela, ou pelas experiências que vivi”, começou por referir.

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Dabrowski olha para o panorama maior. “Foi algo maior porque realmente me abanou no mais profundo do que significava estar viva, do que significa jogar um desporto para ganhar a vida. Obviamente pensei em contar a mais gente num primeiro momento ou tornar a notícia público, mas havia tantas incógnitas, tantas perguntas sem resposta. Tinha um sistema de apoio muito forte à minha volta e isso bastava-me”, explicou, ela que só tornou a notícia pública no fim do ano.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt