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Collins garante que vai acabar a carreira e irrita-se com perguntas: «Se eu fosse um homem…»
Com apenas 30 anos e atualmente no 53.º posto do ranking WTA, Danielle Collins vai terminar a carreira no final desta temporada. A norte-americana vai continuando a acumular resultados muito interessantes, como esta semana, em que já está nas ‘meias’ do WTA 1000 de Miami, mas garante que vai mesmo fechar o seu percurso.
“Ser atleta profissional consome-te dia a dia, a preparar cada rotina, a manter a força, não tenho tempo para pensar em nada. Vou retirar-me no fim do ano, isso não vai mudar. Pode ser que agora não tenha tanta pressão porque só me faltam alguns torneios. Não tenho tempo para me sentar e refletir ou para aprofundar os meus pensamentos, estou demasiado consumida por tudo o que há à volta deste desporto. Agora sinto-me relaxada, jogo mais golfe, corro mais, faço Pilates”, atirou.
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Collins levou depois o debate para outra área, considerando que não estaria a ser tão questionada… se fosse um homem. “É interessante como tenho tido de justificar tantas vezes a minha decisão de me retirar. Se fosse um homem não era tão questionada…”, começou por dizer, antes de a jornalista em causa clarificar que colocaria sempre a pergunta a alguém, sem importar o sexo, por estar a chegar longe em quase todos os torneios no ano em que anuncia a retirada.
“Há muitos anos convivo com uma doença inflamatória crónica que me afeta na hora de ficar grávida, pelo que afeta diretamente a esfera pessoal, já falei disso várias vezes. No fim é a minha escolha, isto vai além de uma carreira tenística. Estou a desfrutar da viagem, continuo a divertir-me no court, adoro vir aqui e competir, mas no fim do dia é uma decisão tão grande como a vida”, rematou.
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