Collins deixa recado: «Muita gente pode ficar ofendida pela forma como compito»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Abril 6, 2024
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Divulgação/Credit One Charleston Open

Danielle Collins está a viver um autêntico estado de graça na última temporada da carreira. A norte-americana de 30 anos conquistou o WTA 1000 de Miami e já está nas meias-finais em Charleston, sempre com o seu estilo próprio que nunca irá mudar, como a própria garante.

“Tenho muitas amigas no circuito, sinto que muitas delas veem a maneira como compito no court. Entendem, sabem como me porto no court, mas que fora dele sou uma boa pessoa, leal com as minhas amigas, que tira tempo para pensar nelas. Todas as raparigas do circuito respeitam isso. Muitas gente fora do ténis pode ficar ofendida pela formo como compito. Vivemos num mundo em que há muitos estereótipos, não é nenhuma declaração política, é a realidade”, começou por afirmar.

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Mas Collins foi mais longe. “Espera-se que nós, mulheres, nos comportemos de certa maneira. Quando tens uma personalidade forte, quando és tão competitiva como eu sou, isso pode chatear as pessoas. A essas pessoas digo para continuarem incomodadas, que eu sou como sou, não vou mudar por nada. Tive fases difíceis por causa das redes sociais e todas as críticas. Às vezes os comentários negativos ganham sobre os positivos”, rematou.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt