Cobolli não esquece a Davis: «Essas emoções são as que queremos sentir todos os dias»
Flavio Cobolli deixou definitivamente o estatuto de promessa para se afirmar como uma realidade no circuito mundial. O tenista romano viveu em 2025 a época da consagração, mostrando que, quando entra numa boa fase, é um adversário extremamente perigoso. A prova maior surgiu em Wimbledon, onde atingiu os quartos de final, e, sobretudo, nas finais da Taça Davis, nas quais teve um papel decisivo na caminhada triunfal de Itália.
Um dos momentos mais marcantes aconteceu nas meias-finais frente a Zizou Bergs. No terceiro set, o belga dispôs de sete match points, mas Cobolli resistiu, apoiado pela equipa técnica e pelo público de Bolonha, acabando por conquistar o ponto que garantiu o apuramento para a final. Já no derradeiro encontro, encontrou uma Espanha combativa, com Jaume Munar a vencer um primeiro set de alto nível por 6-1. Ainda assim, foi nos momentos-chave que o italiano conseguiu impor-se e selar a terceira Taça Davis consecutiva para Itália.
Um mês depois desse feito histórico, Cobolli recordou a experiência no programa italiano Che tempo che fa. Sobre a relação com o pai, que também é o seu treinador, admitiu tratar-se de uma ligação exigente: “É uma relação difícil, discutimos muito porque temos a mesma personalidade, mas sei que ele quer o melhor para mim. As discussões ficam no campo; em casa já não pensamos nisso.”
