Cobolli admite: «Não é nada fácil ser treinado pelo próprio pai»
Flavio Cobolli, de apenas 22 anos, é treinado pelo pai Stefano e ainda que os últimos dois anos da sua carreira tenham sido de clara ascensão, o jovem transalpino admite que nem tudo tem sido fácil e que nem sempre é pacífico ter o pai com essa dupla função.
“O meu pai foi um jogador interessante mas retirou-se muito jovem quando tinha um ranking ligeiramente inferior ao meu. Hoje em dia é um grande treinador, de topo. Não é fácil ter o teu pai como treinador. Quando eu era mais jovem só falávamos sobre futebol e o ténis nem era um tema. À medida que fui crescendo fomos aprendendo a lidar um com no outro e hoje em dia temos uma boa relação. O ano passado foi muito bom”, lembrou o italiano, que foi de fora do top 100 para dentro do top 30 em menos de 12 meses, mas que não entrou bem em 2025 (vai com cinco derrotas seguidas).
Cobolli admite que o início de época lento em 2025 tem a ver com problemas físicos do final de 2024. “Lesionei-me em Viena, no ombro, e isso foi muito duro. Ainda mais duro voltar porque já não tinha uma lesão destas há algum tempo. Praticamente não treinei no campo durante a pré-temporada e isso tirou-me muito ritmo e todas as sensações. Fiz muita fisioterapia mas ainda estou a recuperar”, assumiu.
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