Cinco apostas (muito) arriscadas para os Masters 1000 que aí vêm e… para o US Open

Por Pedro Gonçalo Pinto - Agosto 7, 2021
Foto: ATP Tour

Já com os Jogos Olímpicos no espelho retrovisor, entramos numa fase especialmente importante da temporada. Enquanto Washington está nas derradeiras etapas, preparamo-nos para dois torneios consecutivos da série Masters 1000, com Toronto/Montreal e Cincinnati a serem as próximas paragens do circuito mundial. Antes, claro, de fechar a época no que diz respeito aos Grand Slams, com o US Open a regressar com as bancadas cheias e com todas as principais figuras (para já…), depois de uma edição de 2020 nada característica. Tendo tudo isto em conta, arriscamos cinco apostas fora da caixa para os grandes torneios que aí vêm!

Sinner vai entrar no top 10 depois do US Open

Recentemente, o jovem craque italiano viveu uma rara série de três derrotas, mas já corrigiu e está nas meias-finais de Washington. Uma boa reação que certamente o deixa confiante para o que aí vem nestes três grandes torneios. Jannik Sinner já mostrou a sua capacidade em hard courts e pode aproveitar as oportunidades para dar um pulo significativo no ranking, até porque, basicamente, não defende pontos até ao fim do US Open. Neste momento, o 10.º lugar, ocupado por Denis Shapovalov, está a 1.200 pontos. Por que não?

US Open irá coroar um novo campeão do Grand Slam

Será assim tão arriscado avançar com esta aposta? Diríamos que sim, tendo em conta a fome que Novak Djokovic tem de alcançar um raro Grand Slam de calendário. O sérvio vai tentar reagir à desilusão nos Jogos Olímpicos, enquanto Rafael Nadal está de volta, mas a verdade é que ambos parecem ter algumas pequenas mazelas. Stefanos Tsitsipas já ameaçou em Roland Garros, Alexander Zverev perdeu na final do US Open do ano passado e conquistou os Jogos Olímpicos, Matteo Berrettini espreitou em Wimbledon… Alguém vai ser um novo campeão do Grand Slam!

Kyrgios vai voltar a uma final no verão

Assumimos que esta pode ser a aposta mais arriscada de todas. Nick Kyrgios confessa que está a sentir problemas, mas a atitude do próprio parece diferente. A ideia que passa é que, se desbloquear numa primeira ronda, poderá crescer em confiança e explanar o seu talento durante uma semana. Não é, de todo, um cenário fácil, mas se começar a avançar no torneio e a entusiasmar-se com o público, todos sabemos que o australiano se pode tornar num perigo. Com o elenco de Toronto mais ‘frágil’, está aí uma boa oportunidade.

Serena Williams irá atingir a final do US Open

Aos 39 anos, Serena Williams está no 16.º lugar do ranking mundial e as hipóteses de chegar ao recorde de 24 títulos do Grand Slam diminui a cada Major que passa. Esta é uma das últimas grandes ocasiões da norte-americana e, dada a incerteza que se tem vivido sempre no circuito feminino, trata-se de algo que pode acontecer com o quadro certo. Bom, e se chega à final… por que não ganhar mesmo o torneio? Imaginem o feito.

Nenhuma top 10 vai conquistar Montreal e Cincinnati

Esta é uma previsão menos arriscada em Montreal, tendo em conta as muitas baixas de peso que se verificam, mas avançamos também para esta ideia em Cincinnati. Há vários nomes fora do top 10 candidatos a esses títulos e as jogadoras podem até meter um pouco o pé no travão a olhar para o US Open.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt