Cicak: «Sou a favor do fator humano mas vamos depender cada vez mais da tecnologia»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Novembro 29, 2024

Marija Cicak ajudou a desbravar caminho quando se tornou na primeira mulher a ajuizar uma final masculina de Wimbledon. Agora, continua presente enquanto o mundo da arbitragem vai evoluindo rapidamente, sendo que a própria admite que é impossível escapar à tecnologia.

“Sou a favor de incorporar o fator humano, mas todos sabemos que vamos depender cada vez mais da tecnologia no ténis. Não é uma questão de gostar ou não, porque no fim de contas não decido a direção em que amos, isso não é do meu domínio”, começou por dizer ao portal Sportklub.

Leia também:

 

Cicak falou ainda da maneira como gere a interação com os jogadores. “Permito que às vezes gritem ou digam alguma coisa, sobretudo se for a primeira vez e não for para ninguém. Enquanto for tudo a conversar, tudo bem. Às vezes receber advertência verbal ou partem um raquete e até jogam bem depois disso. Não tenho nenhuma queixa em relação a isso, até consigo entender. Quando entro no court, a minha mentalidade é arbitrar o jogador A e o jogador B, não interessada de onde vêm e como se chamam. Só me preocupo em pronunciar bem os apelidos e dar o máximo na cadeira”, referiu.

  • Categorias:
  • WTA
O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt