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Cicak: «Sou a favor do fator humano mas vamos depender cada vez mais da tecnologia»
Marija Cicak ajudou a desbravar caminho quando se tornou na primeira mulher a ajuizar uma final masculina de Wimbledon. Agora, continua presente enquanto o mundo da arbitragem vai evoluindo rapidamente, sendo que a própria admite que é impossível escapar à tecnologia.
“Sou a favor de incorporar o fator humano, mas todos sabemos que vamos depender cada vez mais da tecnologia no ténis. Não é uma questão de gostar ou não, porque no fim de contas não decido a direção em que amos, isso não é do meu domínio”, começou por dizer ao portal Sportklub.
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Cicak falou ainda da maneira como gere a interação com os jogadores. “Permito que às vezes gritem ou digam alguma coisa, sobretudo se for a primeira vez e não for para ninguém. Enquanto for tudo a conversar, tudo bem. Às vezes receber advertência verbal ou partem um raquete e até jogam bem depois disso. Não tenho nenhuma queixa em relação a isso, até consigo entender. Quando entro no court, a minha mentalidade é arbitrar o jogador A e o jogador B, não interessada de onde vêm e como se chamam. Só me preocupo em pronunciar bem os apelidos e dar o máximo na cadeira”, referiu.
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