Cerundolo e os sacrifícios para brilhar: «Não me considero um escravo do ténis»
Francisco Cerundolo está nas meias-finais do Masters 1000 de Madrid, onde vai à procura de triunfar para se estrear numa final a este nível. Para tal, o argentino precisa de bater Casper Ruud, algo que não se avizinha fácil. Mas não só disso falou o sul-americano, já que abordou os sacrifícios que é preciso fazer para brilhar, confrontado com o que se podia ver no documentário de Carlos Alcaraz.
“Não me considero um escravo de ténis, nem nada que se pareça. Para chegar onde estou, onde está o Carlos, há que dedicar muitas horas e muito esforço. Sacrificar família, amigos, aniversários, churrascos, coisas de adolescência. Mas acho que a maioria do que estão no topo fizeram-no por escolha própria. Talvez algum tenha chegado porque é um dotado e não é muito fanático, mas a maioria escolheu esta profissão, é feliz com o que faz e saber o que é preciso dar. Se queres continuar, tens de meter tudo na balança. Como na vida, não é tudo um mar de rosas, há que encontrar equilíbrio”, destacou.
Leia também:
- — Nuno Borges exulta após vitória épica: «Foi um fim de tarde bem passado»
- — Sabalenka bate Svitolina e está na final de Madrid pela quarta vez
- — Draper torna-se apenas no segundo esquerdino a atingir o top 5 mundial… no século XXI
Cerundolo está de voltas às ‘meias’ de um Masters 1000 e sente-se diferente da primeira vez, então em 2022, em Miami. “Mudou imensa coisa. Esse primeiro Masters 1000 foi o primeiro torneio em que estive realmente bem e entrei no top 50. Tinha muito poucos encontros a nível ATP, muito poucos contra os melhores. Cresci imenso com essa experiência, tanto no ténis como em aprendizagem. Sou um jogador e pessoa completamente diferente. Serviu para continuar a aprender e agora estou ansioso por jogar o próximo encontro”, rematou.